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Arranha-Céu: Coragem sem limites (2018) | Crítica

Não, não é um filme sobre a música de Demi Lovato

Coloque Dwayne "The Rock" Johnson em um filme de ação, acrescente explosões, fogo por todo lado, homens fortemente armados atirando em todas as direções em uma corrida contra o tempo para salvar sua família e acabar com vilão e você terá uma fórmula genérica de tantos outros filmes do ator. Entretanto, Arranha-Céu: Coragem sem limites tem um diferencial que os outros não tem, uma perna a menos; sem contar um ambiente super-tecnológico.


Desta vez, Dwayne interpreta um ex-agente do FBI, líder em de operações de resgate, que após uma missão falha acaba se ferindo gravemente, levando-o a perdendo uma das pernas, obrigando-o a usar prótese. Impossibilitado de voltar ao trabalho, Will Sawyer  (Dwayne Johnson) é obrigado a se afastar do FBI e abre sua própria empresa de segurança. Nessa nova jornada, o ex-agente é contratado como chefe de segurança de um arranha-céu recém-lançado em Hong Kong, o maior e mais tecnológico edifício do mundo, o Pérola, com um total de apenas 220 andares, onde Will passa a viver com sua mulher Sarah Sawyer (Neve Campbell) e seus filhos gêmeos, Georgea (McKenna Roberts) e Henry (Noah Cottrell). Logo no inicio da trama, um grupo de mafiosos incendeia um dos andares do prédio e a partir daqui todos os outros acontecimentos se desenrolam. 

Poderia ser a nova sede dos Vingadores? Talvez

O filme é cheio de altos e baixos. O primeiro fator a chamar atenção é que o diretor não poupou tempo de ação em tela, já que toda a história necessária (ou não) para os acontecimentos dentro do Pérola acontecem nos primeiro 30 minutos de filme, deixando mais uma hora de ação, que vai até o último minuto do filme (literalmente). Os fãs de ação vão ficar maravilhados com as cenas de luta e como uma pessoa com uma perna de prótese pode ser capaz de lutar tão bem. 

É justamente aí que entra um dos pontos negativos do filme. O fato de Will ter perdido uma perna em uma missão é muito aproveitado durante filme, mas isso só aparece em momentos oportunos. Por exemplo, Will consegue fugir da polícia correndo e até rouba a moto de policial. Ainda que as próteses tenham evoluído muito nos último anos, é necessário uma moto adaptada para este tipo de situação. Outro momento que deixa a desejar é o que está em uma das imagens já liberadas do filme, o salto do guindaste para o arranha-céu (que inclusive lembra muito um cena de outro filme famoso com o The Rock já conhecida de todos e criticada por todos pelo seus excessos).

Precisa dizer qual é o filme famoso?

Outro ponto que deixa o filme a desejar são as motivações dos vilões, para que um filme agrade ao público não basta apenas ter um protagonista carismático, quem assiste precisa entender o vilão e suas motivações para que chegar àquele ponto (não é a toa que a Disney está transformando suas vilãs em heroínas, funcionou com Malévola e está funcionando com a Mal de Descendentes), e infelizmente não é exatamente o que vemos no filme, motivações rasas e quase sem fundamento.

E só para não dizerem depois, #SemRepresentatividade . Para um filme que se passa em Hong Kong e envolve a mafia chinesa, somente 3 ou 4 atores do elenco principal tem características asiáticas, só são vistos asiáticos quando mostra uma enorme plateia que está assistindo tudo que acontece no Pérola do lado de fora. Em um período de transição como este, porquê colocar tantos atores ocidentais em um filme que se passa no oriente? Como diz a nova campanha do Netflix "Este não é um momento. Isso é um movimento". 

O filme segue fielmente o gênero ação, não fugindo em praticamente nenhum momento do seu foco, por isso, não espere romance ou qualquer tom de comédia durante o filme. Assim, o filme cumpre com seu papel de deixar o espectador na ansiedade e aflito com os próximos atos, com cenas que nos fazem suspirar de tensão e medo.


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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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