O Farol de Fisher - Tara Sivec

Editora: Verus
Páginas: 294
Classificação: 
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Sinopse: Para conseguir o fim que desejam, Lucy e Fisher terão de voltar ao início... Lucy e Fisher se conheceram no último ano do ensino médio, no mesmo dia em que ele se juntou aos fuzileiros navais. As únicas certezas na vida de Fisher são o serviço ao seu país e o amor por Lucy.Após o casamento, eles vão viver em uma pequena ilha na costa Leste. Lucy já aceitou a profissão do marido, apoiando-o e tentando tolerar seu comportamento errático toda vez que ele volta de uma missão. Fisher, no entanto, é profundamente afetado pela experiência em zonas de guerra. Um dia, Fisher conclui que está se tornando um perigo para aqueles ao redor, especialmente para sua mulher, e deixa a ilha em busca de curar suas feridas. Mas agora ele está de volta, determinado a convencer Lucy de que nunca deixou de amá-la.Por meio das memórias ― boas e ruins ― de seu relacionamento, Lucy e Fisher vão precisar lembrar por que sempre conseguiram voltar um para o outro. E por que, não importa o que aconteça, esta pode ser a última vez.



Eu sempre li os livros da Tara Sivec, mas com uma pegada mais comédia romântica e eu sempre gostei muito. Então quando a Verus anunciou esse lançamento eu fiquei muito animada e confesso que me decepcionei um pouco.

Fisher é um fuzileiro naval que depois de cinco missões, um ombro estilhaçado e uma dispensa surtou. Casado com a namorada do colégio, Lucy, ele estragou tudo e magoou a única mulher que amou de um jeito que nunca vai amar outra pessoa. Depois de um ano do surto de Fisher, Lucy está começando a recomeçar a vida. Ele enviou os papéis do divórcio e partiu o coração dela e agora que ela está investindo em um novo relacionamento Fisher está de volta a ilha disposto a tudo para conseguir o perdão.

Eu esperava que a Tara investisse nesse drama de uma forma diferente. Eu amo histórias de soldados e sobre o modo como a guerra muda as pessoas e suas famílias. Quem nunca chorou com vídeos dos soldados americanos voltando para casa e reencontrando as famílias?  Porém, Tara Sivec investiu muito menos do que eu imaginei na carga emocional e muito mais no sexo.

Fisher fez coisas com Lucy que eu acho quase imperdoáveis, depois que ele volta se torna um personagem que está querendo redenção e faz tudo certo, porém o aspecto físico da narrativa atrapalha muito. Quando esperamos que eles conversem e tenham diálogos maduros e emocionantes, eles começam a se pegar e isso broxa qualquer leitor.

Lucy é o tipo de mocinha que eu gosto e não gosto. Eu gosto de alguns aspectos da personalidade dela por não querer ceder tão fácil, mas ela se deixa levar pelo p*u do Fisher muito rápido, quando a gente menos ver ela tá querendo sentar. Sem nem conversar, sem nem tocar nas mágoas do passado.

Essa relação é mais física e menos emocional. E eu acho que esse foi o ponto decisivo para que eu não amasse esse livro, como amo outros livros da autora. Esse livro é um erótico com carga dramática e não um drama. 

Eu gosto bastante da capa desse livro, o farol tem uma importância na história. A diagramação está ótima e contribui para uma leitura fluida. Enfim, recomendo para quem gosta de casais que investem no aspecto físico da relação.

3 comentários:

  1. Oi, Priscila
    A capa do livro é lindíssima!
    Não conheço a escrita da autora, mas li algumas resenhas de seus livros.
    A premissa do livro prometia um enredo fascinante, mas a autora levou a estória para o lado físico.
    Seria tão emocionante se ela tivesse ido por outro caminho mostrando a fragilidade do soldado, a vida do casal.
    Beijos

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  2. Priscila!
    Bem decepcionante quando esperamos que um chick lit, geralmente divertido e bom, não se torna um enredo tão favorável.
    Pena a autora ter se atrapalhado com o enredo, mas pelo menos a capa é linda.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Olá! Uma pequena que a autora não tenha explorado melhor todo esse drama, ainda assim fiquei curiosa para conferir, já que a autora se saiu muito bem nos seus outros livros.

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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