CRÍTICA | Infestação (2024)

Infestação é um daqueles filmes de terror e ficção científica que parecem promissores no papel, mas acabam tropeçando em sua execução. Dirigido por Kyle Rankin, o longa tenta misturar comédia e horror ao retratar uma invasão de insetos gigantes que dominam a Terra. No entanto, apesar de algumas atuações surpreendentemente boas, o filme falha em entregar uma experiência consistente, sofrendo com um roteiro fraco e efeitos especiais pouco convincentes.

O ponto mais frágil do filme é o roteiro. A premissa, apesar de interessante – uma súbita infestação de insetos que capturam e controlam humanos –, não é desenvolvida com profundidade. A trama carece de lógica interna, deixando várias perguntas sem resposta, como a origem dos insetos e os motivos por trás de sua invasão. As reviravoltas são previsíveis e os diálogos, em muitos momentos, são forçados ou simplesmente superficiais, o que dificulta a imersão do espectador. Embora o filme tenha uma clara intenção de não se levar tão a sério, a mistura de comédia e terror não é bem dosada, resultando em uma experiência narrativa desconexa.

Outro aspecto que prejudica Infestação são os efeitos visuais. Em um filme que depende tanto da ameaça visual de insetos gigantes, era de se esperar um trabalho técnico mais cuidadoso. No entanto, os insetos parecem artificiais, com movimentos rígidos e uma integração precária com os ambientes reais. Isso acaba tirando o impacto das cenas de ação e terror, pois os inimigos parecem irreais, enfraquecendo a tensão e o suspense. O baixo orçamento é visível, mas a execução poderia ter sido mais criativa para compensar as limitações técnicas.

Apesar dos problemas do roteiro e dos efeitos, o elenco de Infestação se destaca positivamente. Chris Marquette, que interpreta o protagonista Cooper, traz uma energia carismática e uma boa dose de humor para o papel, conseguindo cativar o público mesmo em meio ao caos absurdo da trama. Brooke Nevin, como Sara, também entrega uma performance sólida, equilibrando momentos de tensão e leveza com naturalidade. O elenco de apoio, incluindo Ray Wise, adiciona uma camada de profissionalismo que eleva as cenas, mesmo quando o material não ajuda.

Infestação é um filme que, embora tenha potencial, acaba sendo prejudicado por um roteiro pouco elaborado e efeitos especiais abaixo da média. No entanto, as boas atuações do elenco, especialmente de Chris Marquette e Brooke Nevin, conseguem salvar o filme do completo desastre. Para quem busca um terror leve, com pitadas de comédia e sem grandes expectativas, pode ser uma diversão passageira. Mas, para os fãs mais exigentes do gênero, Infestação pode decepcionar.

CRÍTICA | Coringa: Delírio a Dois (2024)


O aguardado Coringa: Delírio a Dois traz de volta o perturbado personagem de Arthur Fleck, agora acompanhado por sua nova parceira, Harley Quinn, ou Lee, vivida por Lady Gaga. O filme tenta explorar a dinâmica doentia entre os dois, misturando elementos de musical com o tom sombrio que marcou o sucesso do primeiro filme. Porém, a obra deixa muito a desejar.

CRÍTICA | A Forja - O Poder da Transformação (2024)


E ESTAMOS DE VOLTA! 

A Forja - O Poder da Transformação é o novo filme dos Irmãos Kendrick. O história narra a vida de Isaiah Wright. (Alex Kendrick), um jovem de 19 anos que não tem uma perspectiva de vida e após uma chamada de sua mãe Cynthia (Priscilla C. Shirer) resolve buscar um emprego. Em meio a sua procura, encontra quem se torna seu mestre, Joshua Moore (Cameron Arnett).

CRÍTICA | Divertidamente 2 (2024)

 


Recentemente assisti Divertidamente 2 e foi uma das melhores animações que eu assisti nos últimos tempos.

CRÍTICA| A Cor Púrpura (2024)

 


A Cor Púrpura, musical que acaba de estrear no Brasil, é uma adaptação de uma adaptação de uma adaptaçãoEstranho, mas é isso mesmo. O filme adapta o musical da Broadway para o cinema, que por sua vez se inspirou no filme dirigido por Steven Spielberg em 1985, o qual adaptou para o cinema o célebre romance escrito por Alice Walker em 1982Apesar da qualidade técnica, porém, o novo filme está muito longe de fazer jus ao romance original.

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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