Quebrando Regras chega ao cinema com uma história com cheiro de empoderamento feminino feito por cristãos.
Da mesma produtora de O Som da Liberdade, Quebrando Regras chega discretamente aos cinemas contando a história de um time de robótica que saiu do Afeganistão e arrasou em competições ao redor do mundo.
Roya Mahboob foi uma jovem ambiciosa que aprendeu robótica e em seguida fundou uma empresa para ensinar outras garotas o que aprendeu. Essa intergeracionalidade de conhecimento as levou a notoriedade em um país que nega educação as meninas.
Baseado em uma história real de superação, o filme mostra mo Afeganistão, que é controlado por um regime Islâmico radical, existem pessoas que desafiam as imposições religiosas para serem grandiosas e eu creio que essa mensagem mostra que talvez essa produtora que gerou tantas críticas negativas com seus filmes com mensagens até irreais considerando o Cristianismo pregado hoje, tenha mostrado sem muito alarde que eles praticam um Cristianismo que abraça e não segrega.
Afinal, um filme protagonizado por mulheres não brancas, islâmicas e do oriente médio no contexto atual americano nos parece além de subversivo.
A mensagem acerca de uma educação libertadora, do conhecimento como algo que leva aqueles que são oprimidos para lugares nunca imaginados, é talvez uma mensagem que as próprias mulheres americanas estejam precisando nesse momento tenebroso.
A fotografia do filme, seus figurinos e o próprio roteiro, apoiam essa tese de libertação com imagens claras e figurino de cores quentes. A equipe de produção e a direção contribuíram para que o filme trouxesse a harmonia entre a mensagem e o resultado final.
É um filme que vale sua ida ao cinema.