O Primeiro Imortal - Rodrigo N. Alvarez


Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Classificação:
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Sinopse: O que acontece com a alma quando o coração para de bater?Quando morremos, será que a alma morre também?
Em 1987, na Península de Yamal, na Sibéria, uma descoberta pode mudar o futuro da humanidade.Durante uma caçada, o soviético Yuri encontra dentro de uma caverna de gelo quatro corpos de seres humanos, que ficaram congelados e preservados por 38 mil anos.Reconhecendo a oportunidade de ganhar uma fortuna, o ganancioso primo de Yuri vende um deles, clandestinamente, a membros de uma sociedade secreta que há décadas busca desvendar o enigma da imortalidade.Quando o impensável acontece e eles conseguem trazer o corpo de volta à vida, cientistas de várias partes do mundo entram em uma disputa sem limites pelo homem que venceu a morte.Só que, ao retomar a consciência, o primeiro imortal recupera também suas memórias, desejos e sonhos. E decide reaver o que é seu, fazendo com que o projeto saia totalmente de controle.Em sua estreia na ficção, o renomado autor Rodrigo N. Alvarez leva o leitor por uma viagem no tempo e por lugares tão diversos como Sibéria, Romênia, Estados Unidos, França, Alemanha e Brasil, passando por cavernas, geleiras, florestas, museus e centros de pesquisa de última geração.Com enorme habilidade, tece uma colcha narrativa mesclando arte, paleontologia, história e antropologia para contar a emocionante jornada de um sapiens ancestral em busca do sentido da própria existência.



O Primeiro Imortal foi minha primeira e última experiência com esse autor. Confesso que achei a sinopse super interessante e foi isso que me levou a querer ler esse livro, se eu pudesse voltar no tempo e me avisar que era uma cilada....

Nessa narrativa vamos conhecer a história de Ignatius, um homem de milhares de anos que morreu durante uma nevasca e foi trazido de volta a vida por um grupo de cientistas denominado Os Imortalistas. Após ser ressuscitado ele passa anos em coma e quando acorda é sequestrado e enviado para outro grupo para ser estudado.

O principal problema desse livro é a bagunça narrativa que o autor fez. Nosso narrador é Yuri, um dos homens que achou Ignatius e que é morto no começo do livro, parece um Brás Cubas, mas não é. Nosso narrador na verdade durante todo o tempo narrado no livro está morto e não tem como ter acesso a todas as informações e momentos passados no livro, mesmo com o motivo dado pelo autor. Só seria possível se todos os personagens estivessem mortos e suas memórias estivessem catalogadas onde Yuri diz ter tido acesso a elas. 

Além dessa bagunça com o narrador, a história simplesmente não conseguiu me convencer. Anos de enrolação, quando tudo poderia ter sido resolvido em um capítulo, o que tornou esse livro extremamente maçante por 90% do tempo, quando finalmente ele começa a ganhar corpo o livro termina. Para vocês terem uma ideia eu estava lendo esse livro desde dezembro, foram quase três meses para conseguir terminar um livro de 336 páginas, coisa que para mim é comum terminar em dois dias.

Enfim, talvez a única coisa um pouco menos forçada tenha sido a parte da Amazônia com a ressalva do esteriótipo do brasileiro, com gírias típicas do nordeste sendo retratadas como sendo de pessoas do norte do país. 

Não gosto dessa capa também, parece com a do Iluminado. Enfim, alguém aí já leu esse livro?

10 comentários:

  1. Então..eu andei lendo muita coisa negativa sobre este livro no mundo literário. O enredo até tinha tudo para ter funcionado. A imortalidade sempre mexeu com a imaginação de muitos de nós.
    Mas pelo que pude entender, o autor escreveu demais o que poderia ter sido um pouco menor e com mais efeito.
    Não digo que não lerei, mas ao menos, não terei expectativa nenhuma!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. É,a ideia até que chama um pouco atenção mas confesso que nem tanto assim. Não tive aquela fisgada pra ler esse livro. E nossa, é chato quando fica confuso e enrolado né. Desanima ler. Demorou bastante pra terminar e também tô fugindo desse tipo de livro, já enrolo demais e não sei nem se acabaria de ler não curtindo assim. Uma pena, parece uma história que tinha muito pra oferecer.

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  3. Olá! Quando me deparei com esse livro, há alguns dias atrás, a sinopse acabou lembrando um pouco dessa última novela das sete (#nãomejulguem), e até achei o enredo interessante, mas pelo visto o autor se perdeu um pouco (ou muito) no seu desenvolvimento, acredito que ele ficará fora da minha lista agora hein.

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  4. Olá!
    Não tinha conhecimento do livro, mas parece ser legal. Me deixou bem receosa pela trama, já que você demorou bastante para terminar. Talvez eu leia em outro momento.

    Meu blog:
    Tempos Literários

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  5. Oi, Priscila
    Que chato que a narrativa é enrolada assim!
    Eu tava louca para lê-lo, mas com medo, porque também desisti de outro do autor, por ser enrolado desse jeito.
    Ah, então vou passar longe. Kkkk
    Bjs

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  6. Ainda não conhecia esse livro. A premissa me parece interessante, me interesso por toda essa ciência, mas não sei se leria. Muito chato quando um livro se torna maçante, então não sei se daria uma chance...

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  7. Priscila!
    Minha admiração pelo Rodrigo Alvarez é justamente o fato de ele ser um pesquisador incansável e mesmo os livros religiosos dele, são todos bem fundamentados em suas pesquisas, inclusive de campo.
    Mesmo sendo um livro de ficção, tinha certeza que ele traria a questão da religiosidade, porque é a especialidade dele.
    Deve ser um livro excepcional e já está nos desejados.
    cheirinhos
    Rudy

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  8. Oi, Priscila!!
    A premissa do livro é muito boa, diria até que fantástica. Mas pelo visto o autor não soube produzir uma história linear e convincente para nos leitores. Pena pois teria tudo para ser um livro maravilhoso.
    Bjs

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  9. Oi, Priscila
    Não conhecia o livro, a premissa era promissora uma pena não ter funcionado.
    A capa realmente é um pouco estranha, como você demorou para ler por ser maçante não tenho interesse em ler.
    Beijos

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  10. Não sou de ler ficção, mas confesso que essa sinopse até tinha me interessado, mas me decepcionei completamente quando li a resenha.
    Uma pena que o autor fez toda essa bagunça em relação a narrativa do livro e enrolou muito o enredo.

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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