Verity - Colleen Hoover

Editora: Galera Record
Páginas: 312
Classificação: 
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Sinopse: O amor é capaz de superar a pior das verdades?Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série. Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal. Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity? 


Mais um lançamento que deu o que falar e que virou a cabeça de muita gente, porém eu não achei isso tudo.

Lowen é uma escritora de não muito sucesso que acabou de perder a mãe e está prestes a ser despejada quando recebe uma proposta: continuar a série da autora Verity Crawford que sofreu um terrível acidente. Para isso, Lowen vai passar uns dias na mansão da família para se familiarizar com os manuscrito de Verity, passando um tempo no processo com o marido Jeremy e o filho de 5 anos da autora, além da própria Verity que está em Estado vegetativo. Porém, esse casal parece esconder grandes segredos por trás das tragédias.

A escrita da Colleen sempre vicia e isso é um fato, porém narrativamente falando esse livro deixou um pouco a desejar. Acontecimentos que estão ali pra nada e são esquecidos no churrasco depois e um plot que para muitos foi chocante, me pareceu apenas previsível.

Apesar disso, acho que Colleen Hoover encontrou seu nicho de escrita, sendo esse um dos melhores livros que li da autora até o momento. Com "permissão" para construir um relacionamento doentio e abusivo sem ter de romantizá-lo acho que ela encontrou a liberdade que merece em sua escrita.

Lowen é uma mocinha das mais estranhas que muitas vezes parece assustada e manipulável e talvez por isso tenha criado em tantas pessoas a sensação de um plot twist inesperado.

Verity, por sua vez, faz as vezes de Paola Bracho. Uma vilã manipuladora que pode ser desvendada através do comportamento maníaco violento de seu filho, com quem passava horas conversando. Uma mulher que quase conseguiu enganar a todos, mas que no fim foi subjulgada pelo plano fracassado de incitar culpa por seus atos.

Verity, por fim, é uma espécie de versão de A Usurpadora para americanos maiores de idade, que cumpre seu papel, se não com maestria, no mínimo razoavelmente.

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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