Monster Hunter (2020/2021) | Crítica



Sabe quando algo tem tudo para dar certo, com um mundo bem construído, personagem bem desenvolvido e uma história cativante e simplesmente resolve que nada disso vale a pena e prefere começar tudo de novo? Pois é, dessa vez não tive paciência tem pra deixar o suspense.

Não tenho como afirmar com certeza qual dia Monster Hunters estreou oficialmente, pois teve várias estreias diferentes, inclusive dentro do Brasil, mas oficialmente, aconteceu na última quinta-feira, 25. Porém, muito já haviam visto o filme antes disso.

 

Monster Hunters é baseado no jogo homônimo, porém trás várias características diferentes que podem desagradar tanto os fãs como leigos.

 

Paralelo ao nosso mundo, existe outro: um mundo de poderosos e perigoso monstros que controlam seus territórios com ferocidade mortal. Quando a Tenente Artemis (Milla Jovovich) e seu esquadrão de elite são transportados através de um portal que liga os dois mundos, eles vão ser confrontados com a experiência mais chocante de suas vidas. Em sua desesperada tentativa de voltar para casa, a corajosa tenente encontra um caçador misterioso (Tony Jaa), cujas habilidades únicas permitiram com que ele sobrevivesse nessa terra hostil. Enfrentando incansáveis e aterrorizantes ataques dos monstros, os dois guerreiros se unem para lutar contra eles e encontrar um meio de voltarem para casa.

 


O grande erro do filme já começa no fato de apresentar uma nova protagonista e não aproveitar o que já tinha. Essa não é a primeira vez que o diretor Paul Anderson toma caminhos equivocados, já havia feito isso com a franquia Resident Evil e Mortal Combat. Além disso, coloca uma nova protagonista e não desenvolve em praticamente nada a personagem, não temos tempo de criar afeição por ela e muito menos descobrir qualquer coisa sobre Artemis, apenas somos jogados em um mundo novo. Apesar disso, Milla Jovovich entrega exatamente o que é necessário no filme, porém parece ter nenhuma química com o outro protagonista, Tony Jaa.

 


Um outro grande problema é o tempo que leva para o filme introduzir e se desenvolver. Em menos de 20 min, tudo é introduzido, sem se preocupar em apresentar o básico. Por exemplo, personagens que parecem ter extrema importância para a história, morrem logo no início, o que faz com que quem assista, não sinta empatia nenhuma com as mortes.

 

Além disso, colocar somente dois personagens durante 90% do filme, em que um não fala a língua do outro, não ajuda em nada. Os diálogos que deveriam ser algo divertido, se tornam bizarros e não agregam em nada.




Outra coisa é o excesso de ação. Do primeiro minuto até o último, literalmente, é ação, não há pausas dramáticas ou cômicas (esses momentos duram segundos) e isso faz com que muitas cenas sejam confusas, perdidas e/ou desnecessária.

 

Não vou nem comentar o triste final que tem o filme.

 

De destaque apenas a estreia de Nanda Costa, a Morena de Salve Jorge, em Hollywood.




 Para quem ainda quiser se arriscar, Monster Hunter já está disponível nos cinemas aberto do Brasil (eu acho melhor ficar em casa, não vale a pena o risco).



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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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