𝚁𝙴𝚂𝙴𝙽𝙷𝙰 | The Love Hypothesis - Ali Hazelwood

 

Editora: Berkley

Páginas: 383

Classificação: 


Sinopse: Olive Smith não acredita em relacionamentos românticos duradouros - mas sua melhor amiga, sim, e foi isso que a colocou nessa situação. Convencer Anh de que Olive está namorando e a caminho de um felizes para sempre exigirá mais do que truques mentais Jedi ondulantes: os cientistas precisam de provas. Então, como qualquer bióloga que se preze, Olive entra em pânico e beija o primeiro homem que vê. Esse homem não é outro senão Adam Carlsen, um jovem professor renomado - e  um babaca conhecido. É por isso que Olive fica positivamente chocada quando o tirano do laboratório de Stanford concorda em manter sua farsa em segredo e ser seu namorado falso. Mas quando uma grande conferência de ciência dá errado, colocando a carreira de Olive no bico de Bunsen, Adam a surpreende novamente com seu apoio inflexível e ainda mais inflexível ... barriga tanquinho. De repente, seu pequeno experimento parece perigosamente perto da combustão. E Olive descobre que a única coisa mais complicada do que uma hipótese sobre o amor é colocar seu próprio coração sob o microscópio.


 

Minhas expectativas para essa leitura estavam lá em cima e eu não poderia estar mais feliz que estava certíssima!


Olive é uma estudante de PHD em Stanford. E como qualquer outra estudante de PHD sua vida gira em torno da ciência, muitas horas no laboratório, viver com um salário baixo e poucas horas com seus melhores amigos. E é em uma dessas noites que fugindo da amiga, Anh, que ela resolve beijar um estranho no corredor. Acontece que Olive mentiu para a amiga ao dizer que ia para um encontro, pois ela percebeu que Anh estava interessada em Jeremy, seu ex. Então nada mais lógico que ao ser pega no laboratório ao invés de num encontro, ela beijar um estranho no corredor e convencer Anh que já superou o ex. Acontece que o estranho era ninguém menos que Adam Carlsen, o professor mais temido do campus. Totalmente pega numa teia de mentiras Olive propõe a Adam que eles finjam estar namorando e ele aceita, já que o namoro vai mostrar ao comitê da Universidade que ele não pretende ir a lugar algum. Acontece que quanto mais tempo os dois passam juntos, mais o relacionamento parece real.


Primeiro preciso dizer que não é todo dia que você se depara com um livro que traz uma mulher cientista! Como cientista eu tô maravilhada e mais feliz ainda por ver que a autora foi além do romance ao trazer questões importantes como o assédio na academia e a importância das mulheres na ciência.


Olive pegou uma experiência pessoal e transformou isso em ciência e eu posso dizer por experiência que cientistas assim são simplesmente os melhores! Foi muito fácil para mim a identificação com essa personagem, horas dentro de uma Universidade, a insegurança acerca de sua pesquisa e todos os problemas de financiamento são muito familiares para mim, talvez em um nível até mais profundo já que a personagem estudava em uma das melhores Universidades do mundo enquanto eu estudo no Brasil desse péssimo presidente que além de desprezar a ciência está acabando com nossas pesquisas.


Adam, por sua vez, é um personagem que eu amei acompanhar. E sim, tudo que ele diz sobre pesquisa e a seriedade com que orientadores devem criticar as pesquisas de estudantes é real, assim como o que ele passou com o orientador dele. São situações tão comuns na academia que tornam o ambiente acadêmico um dos mais tóxicos para se trabalhar.


A relação dos dois foi muito bem construída e eu amei demais ver como a Olive conseguia arrancar sorrisos de Adam e como eles foram se tornando tão importantes e especiais na vida um do outro.


Minha única ressalva com esse livro vem da relação de Olive com Anh e Malcom, seus melhores amigos. Na maioria das vezes parece uma relação unilateral. Enquanto Olive faz tudo para que a amiga fique com seu ex, Anh simplesmente troca a amiga pelo macho assim que pode. Do mesmo jeito aconteceu com Malcom, ele sabia que o relacionamento era falso e mesmo assim deixou a Olive sozinha. Dois péssimos amigos que não merecem esse cristal.


Fora essa pequena ressalva eu tenho a dizer que o livro vale muito a pena! E o melhor é que ele será lançado ano que vem no Brasil pela Editora Arqueiro! 





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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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