The Batman (2022) |
É inegável que a DC sempre investe em filmes mais sombrios e é exatamente esse o norte trazido pelo Batman de Reeves.
Em The Batman, vamos acompanhar a história de Bruce Wayne, o bilionário que ficou órfão cedo e que se tornou um justiceiro, o Batman. Nesse momento, o Batman existe há dois anos e Gotham está prestes a passar por mais uma eleição para prefeito e é quando o prefeito atual é assassinado que o nosso conhecido homem morcego entra em cena. Para enfrentar esse criminoso cheio de charadas, o Batman terá que descobrir segredos escondidos na cidade.
Primeiro de tudo eu preciso dizer que The Batman é um filme bom. Seguindo a linha de filmes DC, é um filme longo, são 2h e 56min em que você entra na cabeça de um homem atormentado que se divide entre vingança e justiça.
Visualmente o filme é muito bonito e o diretor optou por uma abordagem intimista, na maioria das cenas temos planos em primeira pessoa, o que torna o filme mais intimista. Em diversos momentos o espectador se sente dentro da cena e por vezes até mesmo enxerga pelos olhos do próprio Batman. Esse efeito foi conseguido por cortes de câmera inteligentes e planos de luzes mais sombrios. Outro ponto sobre a iluminação e aí falando do jogo de cores usado no filme, as cores predominantes são preto, azul e vermelho. Claro que o preto simboliza a escuridão do personagem, mas o jogo de contraste entre azul e vermelho é muito interessante. Elementos em vermelho sempre estão presentes quando a vingança está presente, uma luz alaranjada, um letreiro vermelho e até mesmo uma blusa vermelha, estão presentes quando o Batman é vingança. Já quando ele traz justiça, temos o contraste entre o azul e o vermelho, mais uma vez presentes em pequenos detalhes. Esse jogo de cores, para mim, foi o mais genial do filme e mostra que Matt Reeves e sua equipe pensaram em cada detalhe.
O jogo de luzes genial! |
A química exala da tela |
Classificação: