Misrule - Heather Walter

 

Editora: Del Rey Books

Páginas: 480

Classificação: 

Sinopse: A Graça Sombria está morta.

Temida e desprezada pelo poder sinistro em suas veias, Alyce se vinga do reino que a tornou uma pária. Outrora um reino de decadência e beleza, Briar é agora totalmente o domínio perverso de Alyce. E ninguém escapará das consequências de sua ira. Nem mesmo a única pessoa que segura seu coração.

A princesa Aurora viu através da fachada espinhosa de Alyce, ganhando um amor que prometia o amanhecer de uma nova era. Mas é um amor que veio com um preço alto: Aurora agora dorme sob uma maldição que nem mesmo o vasto poder de Alyce parece conseguir quebrar. E o sonho do mundo que elas teriam construído juntas não passa de cinzas.

Alyce promete fazer qualquer coisa para acordar a mulher que ama, mesmo que isso signifique se transformar no monstro que Briar acredita que ela seja. Mas poderia Aurora amar a vilã que Alyce se tornou?

Ou o verdadeiro amor é apenas para contos de fadas?



Malice foi uma leitura que me surpreendeu bastante, além de me deixar com um gostinho de quero mais. Misrule, por outro lado, é uma história curta que esperava que me cativasse mais. 


Ver Alyce crescendo como uma vilã, de início pareceu interessante, mas nada realmente acontece. Situações se repetem. E é realmente uma pena que um relacionamento nada saudável esteja presente na história. O salto no tempo entre o volume um e o dois, vemos que do nada, aos olhos de nossa protagonista, Aurora toma seu lugar de destaque. 


Para piorar, existe a tentativa de uma formação de triângulo amoroso que não faz lá muito sentido. Talvez se o segundo volume fosse em formato de uma novela, fizesse mais sentido e a autora pudesse amarrar melhor a história. 


Os pontos positivos são a construção do universo, representatividade e por ser uma duologia mais adulta, a autora não tem medo de descrever cenas violentas — algumas até um tanto gore — e tratar de assuntos como traumas, luto e apresentar personagens que não são nada boazinhas. Gosto muito de ver personagens que não são mocinhas bobinhas, ou que precisam de defesa ou até mesmo não conseguem ir atrás do que desejam. Nisso a autora trabalha bem. Quero ler outros livros escritos por ela, mas não posso deixar de confessar que esperava bem mais dessa continuação.


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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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