The Very Secret Society of Irregular Witches - Sangu Mandanna

 

Editora: Berkley

Páginas: 336


Sinopse: Como uma das poucas bruxas da Grã-Bretanha, Mika Moon sabe que precisa esconder sua magia, manter a cabeça baixa e ficar longe de outras bruxas para que seus poderes não se misturem e chamem a atenção. E como uma órfã que perdeu os pais ainda jovem e foi criada por estranhos, ela está acostumada a ficar sozinha e segue as regras... com uma exceção: uma conta online, onde ela posta vídeos fingindo ser uma bruxa. Ela acha que ninguém vai levar isso a sério. Mas alguém sabe. Uma mensagem inesperada chega, implorando que ela viaje para a remota e misteriosa Nowhere House para ensinar três jovens bruxas a controlar sua magia. Isso quebra todas as regras, mas Mika vai de qualquer maneira, e é imediatamente enredada nas vidas e segredos não apenas de suas três pupilas, mas também de uma arqueóloga ausente, um ator aposentado, dois zeladores sofredores e... Jamie . O bibliotecário bonito e espinhoso da Nowhere House faria qualquer coisa para proteger as crianças e, para ele, uma estranha como Mika é uma ameaça. Uma ameaça irritantemente atraente. À medida que Mika começa a encontrar seu lugar na Nowhere House, o pensamento de pertencer a algum lugar começa a parecer uma possibilidade real. Mas a magia não é o único perigo no mundo, e quando uma ameaça bate à sua porta, Mika precisará decidir se arrisca tudo para proteger uma família encontrada que ela não sabia que estava procurando...


Eu adoro uma boa história de bruxa e quando vi esse lançamento não poderia deixar passar.

Mika é uma bruxa que foi criada com regras: nada de se apegar, é mais seguro ficar sozinha. E é assim que ela leva a vida, pouco tempo em um mesmo lugar, tendo encontros esporádicos com as bruxas de seu clã, mas nada de amizades e muita intimidade. Muito poder em um só lugar pode vir a ser um problema. A única indulgência que Mika faz a sim mesma é seu canal de vídeos e é aí que o pessoal da Nowhere House acaba a encontrando. Acontece que uma bruxa quebrou a regra e está criando três jovens bruxas em um mesmo lugar, mas Lilian, a bruxa em questão nunca está em casa e as crianças precisam de um tutor e é assim que Mika acaba na propriedade conhecendo Jamie, o bibliotecário que acha que eles não precisam dela.

Eu não sei bem se eu gostei desse livro tanto assim, acho que ele cumpre o que promete, é uma história divertida e com escrita fluida, mas eu não gosto muito de crianças e de crianças que não tem educação menos ainda. 

Eu não consegui comprar o romance entre Mika e Jamie, acho que eles tem a química de um chuchu, então o romance entre eles não funcionou para mim. A autora também deixou uma grande ponta solta sobre a geração de bruxas e o fato dos pais morrerem logo depois do nascimento das filhas bruxas. E isso não faz sentido pra mim ao pensar nesse romance aí. Eles vão passar a vida sem construir uma família?

Dito isso, vamos ao que me agradou no livro que foi o crescimento de Mika com relação a ela mesma e seu poder e a Primrose, a mulher que ela tem como uma espécie de mãe.  Foi bem legal como a autora trabalhou isso e como Mika e Primrose são na verdade produto de uma sociedade que não aceita bruxas.

Acho que essa relação foi bem trabalhada e a maneira como a autora abordou a questão da família foi bem bonito e fez muito sentido dentro do universo criado. 

Para quem gosta de crianças temos três que são bem ativas, mas como esse não é  bem meu caso eu acabei só ficando entediada com as cenas delas. É  importante dizer que esse livro não é juvenil e tem cenas mais sensuais ao final entre Jamie e Mika, que foi outra coisa que para mim não encaixou no tom do livro, mas eu achei melhor avisar para que vocês não indiquem como infantojuvenil.

Enfim, foi uma experiência com altos e baixos.

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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