CRÍTICA | Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

 


Eu não sabia que Jogos Vorazes tinha ainda tanto a oferecer antes de assistir a esse filme. Confesso que não li o livro homônimo que funciona como prequel da trilogia principal, pois sempre achei desnecessário, eu realmente achava que Jogos Vorazes era uma história que tinha se encerrado ali, mas eu estava errada.


A Cantiga dos Pássaros e das SerPentes vai contar a história de origem de Coriolanus Snow, que conhecemos como Presidente Snow, o governante de Panem e organizador dos Jogos Vorazes. Nesse momento da história vemos brevemente a infância de Snow, que apesar de ser filho do comandante e governador da Capital, não tinha dinheiro e muitas vezes passou fome com sua prima, Tigris, e sua avó. Apesar disso, Coriolanus se esforça para ser o melhor aluno da escola e impressionar seus professores para ganhar o prêmio Plinth, que garante ao vencedor uma soma de dinheiro que fará muita diferença na vida da família dele. Acontece que naquele ano, as regras mudaram, os idealizadores dos Jogos Vorazes estão tendo dificuldade em manter a audiência dos jogos e para ganhar o dinheiro, os estudantes deverão ser mentores de tributos dos Jogos Vorazes, o objetivo é transformá-los em um espetáculo. A tributo que é designada para Coriolanus é Lucy Gray, uma artista do Distrito 12. E essa jornada entre os dois vai mostrar que em algum momento bateu um coração no peito daquele velho.


Eu realmente me diverti muito assistindo a esse filme, meu destaque vai para a atuação de Viola Davis, sempre maravilhosa que encarnou a Dra. Volumnia Gaul, que comandou os Jogos Vorazes com uma pitada de sadismo e loucura. Outro destaque vai para o ator Peter Dinklage, conhecido pelo seu trabalho primoroso em Games of Thrones, aqui ele atua como Casca Highbotton, o idealizador dos Jogos Vorazes, e nós conseguimos ver claramente o arrependimento dele e o quanto ele sofre por mandar crianças para a arena.

Além disso, temos outros personagens interessantes como Seajanus Plinth, o melhor amigo de Coriolanus, que tem muitos privilégios e simplesmente não consegue entender como ele pode ajudar usando disso, Acho que ele foi um personagem desesperado e não muito inteligente, já que ele poderia quebrar o sistema de cima para baixo.

Nosso casal protagonista, exala química, mas a atuação de Rachel Zegler decepciona, ela entrega nas músicas, mas em nenhum momento Lucy Gray entrega muito, mesmo tendo uma história e  química com Tom Blyth, esse sim, entregou um protagonista meio louco, meio gênio. Ressentido pelo que o sistema fez com sua família e querendo vingança dos rebeldes que mataram seu pai. E mesmo se envolvendo com Lucy Gray, Coriolanus cede ao sistema ao fim, por ver que aquela dualidade entre os rebeldes e a vida que ele poderia ter ao lado de Lucy não lhe traria nenhuma vantagem.

Foi um filme para refletir e se divertir!




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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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