CRÍTICA | A Forja - O Poder da Transformação (2024)


E ESTAMOS DE VOLTA! 

A Forja - O Poder da Transformação é o novo filme dos Irmãos Kendrick. O história narra a vida de Isaiah Wright. (Alex Kendrick), um jovem de 19 anos que não tem uma perspectiva de vida e após uma chamada de sua mãe Cynthia (Priscilla C. Shirer) resolve buscar um emprego. Em meio a sua procura, encontra quem se torna seu mestre, Joshua Moore (Cameron Arnett).
A Forja: O Poder da Transformação* é um filme que, embora seja envolto em uma temática espiritual e de superação, consegue se destacar por suas qualidades técnicas e artísticas. Um dos principais pontos positivos é a atuação de Aspen Kennedy, que entrega uma performance impecável. Kennedy imprime uma autenticidade e profundidade emocional ao seu personagem, trazendo vida a cada cena, com um equilíbrio entre vulnerabilidade e força, capturando o espectador desde o início.




A história do filme é muito bem fechada, conduzindo o público através de uma jornada de transformação pessoal e espiritual. O roteiro é coeso, sem pontas soltas, e mantém o ritmo adequado, sem ser arrastado ou corrido demais. Os desafios e reviravoltas são apresentados de maneira natural, fazendo com que o arco narrativo se desenvolva de forma satisfatória até o final.

Os personagens são outro ponto alto. Cada um é bem construído, com motivações claras e traços de personalidade que os tornam críveis e relacionáveis. Não há personagens descartáveis; todos têm um papel importante na trama, contribuindo para a evolução do protagonista e para o impacto geral do filme.

O final é eletrizante, capaz de surpreender e emocionar. As resoluções são bem amarradas, e o clímax oferece um desfecho digno da trajetória que o filme propõe. A tensão se mantém até os últimos minutos, mas a conclusão oferece também um alívio emocional para o público, reforçando a mensagem central da obra.

Um aspecto notável é a leveza com que o filme trata os momentos de oração e espiritualidade. Essas cenas não são impostas de maneira forçada ou dramática em excesso. Pelo contrário, há uma serenidade e naturalidade que torna esses instantes tocantes e, ao mesmo tempo, acessíveis para o espectador, independentemente de suas crenças pessoais.

Em resumo, A Forja: O Poder da Transformação é um filme que se destaca pelo conjunto de qualidades técnicas e emocionais. Com uma atuação brilhante de Aspen Kennedy, uma história fechada e personagens bem construídos, ele consegue oferecer uma experiência cinematográfica envolvente, culminando em um final eletrizante e momentos de reflexão conduzidos com leveza.

O filme estreou no dia 26 de setembro!

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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