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Aquaman (2018) | Crítica

A DC parece estar, finalmente, encontrando a fórmula

Aquaman chega essa semana aos cinemas do Brasil e a como quase todo filme da DC, ficamos em dúvida sobre sua qualidade. Isso porque depois do fracasso de Batman X Superman e Liga da Justiça, tudo que vem de da DC é duvidoso.

Entretanto, o que Aquaman nos apresenta é bem diferente do que a DC e a Warner vinham entregando nos últimos anos. Alguns críticos estão dizendo que o filme supera Mulher-Maravilha, mas ainda tenho minhas dúvidas sobre.

O filme conta a história de Arthur, filho da Rainha de Atlântida com um caloteiro. Após o nascimento da criança, a rainha deve voltar para o mar para cumprir com suas obrigações, enquanto o jovem Arthur é criado na Terra como um ser humano comum. Mas, quando ele se torna adulto, assume a identidade de Aquaman como um herói.

Em meio ao caos na Terra, o Rei de Atlanta, irmão de Arthur, resolve reunir os reinos do mar para destruir a superfície com a justificativa de que nós estamos extrapolando o limite da poluição (o que é uma justificativa bem aceita).

Com isso, Arthur tem que ir até Atlântida para reclamar o trono. A partir daqui é tudo spoiler.

O filme realmente cumpriu com suas expectativas, talvez tenha até ultrapassado. Conhecemos um universo novo, personagens novos e estilos de luta bem diferentes da que estávamos acostumados.

Os reinos submarinos têm um visual de encher os olhos, com cores iluminadas em quase todos os momentos (Viu, DC, como é legal e dá certo fazer um filme colorido?!). 


As cenas de lutas também são muito boa, e vale ressaltar que o filme traz mais de uma luta, com mais de um vilão (Salva de palmas para Nicole Kidman lutando em cena, vivi para ver isso).


Jason Mamoa é um caso a parte. Primeiro que o personagem foi adaptado para ele, e não o contrário. Apesar de em Liga da Justiça o ator ainda parecer meio travado em cena, agora vemos outra versão do mesmo personagem que se adaptou melhor com Mamoa (alguns comparam ao Thor, que começou sério, e nos últimos filmes tem assumido um tom mais cômico).

Outra coisa que devo chamar atenção que me surpreendeu: Jason Mamoa não fica o filme todo sem camisa. Realmente parecia que eles iam transformar Mamoa no Marcos Pasquim da DC, apenas para atrair mais o público feminino, mas isso não acontece.

Pontos positivos também para o figurino. As roupas e acessórios estão perfeitamente colocados acompanhando o estilo e a personalidade dos personagens. Digo até que Katniss corre o risco de perder o título de vestido mais interessante do cinema para Mera.


Entretanto, nem tudo são flores. O problema com os efeitos especiais que venho falando há tempos persiste. Apesar de ser um show de cores, em muitas cenas na água, quando os personagens flutuam, percebemos que os efeitos são extrúxulos e não acompanham o resto do corpo, que chega a ficar desproporcional (Oh, DC! Custava fazer um beijo de verdade? Tinha que fazer em computação gráfica?).

Outra coisa que incomodou todo mundo na sessão é o detalhe das lutas parecerem não ter muito reflexos nos outros que participam. Por exemplo, em uma determinada luta, um pedra gigante cai nas pernas de um cidadão, que logo começa a gritar de dor. Arthur simplesmente levanta a pedra como se fosse nada e o homem sai correndo. Uma vez caiu uma pedra de mármore no meu pé, passei quase 2 dias sem conseguir andar direito.

As soluções rápidas e fáceis em alguns momentos podem incomodar, mas nada que atrapalhe o andamento do filme.

Apesar disso, devo salientar que DC e Warner conseguiram finalmente acompanhar a teoria da Jornada do Herói (para quem gosta do tema, recomendo a leitura de A Jornada do Herói do Joseph Campbell e A Jornada do Escritor do Christopher Vogler). Teoria está que apresenta todas as histórias como uma só, seguindo o mesmo roteiro (a imagem abaixo ilustra melhor essa teoria).

Outra coisa, a motivação do vilão Orm, meio-irmão de Arthur, para destruir a superfície é super justificada. Os humanos já ultrapassaram o limite de poluição, o que nós fazemos com o mar é simplesmente não justificado. Assim, eu colocaria Orm não como um vilão, mas sim, um defensor das causas ambientes.

Além disso, temos outro vilão, o Arraia Negra, que acaba roubando a cena em muitas partes do filme, mas prefiro não comentar mais porque entraria em spoiler.


De modo geral, vale a pena SIM assistir Aquaman nos cinemas, como já disse DC parece estar finalmente pegando o ritmo. O filme estreia dia 13 de dezembro em todos os cinemas do Brasil, então corra para não perder. 

INDICAÇÃO DE FILME

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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