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O Protetor 2 (2018) | Crítica

Um filme que até o silêncio fala

Denzel Washington já está com 63 anos, com rosto de 40, luta como um jovem de 20.  Em O Protetor 2 tudo isso é mostrado. Com o jeito sério e cara de bravo, Denzel volta ao papel de Robert McCall nos cinemas do Brasil a partir do dia 16 de agosto.


Caso não tenha assistido o primeiro, sugiro que corra para a Netflix e assista (lá está com o nome em inglês, The Equalizer), fale muito a pena, até para os que não curtem filmes de ação. A partir de agora pode ser um grande spoiler do final do primeiro.

Para quem já assistiu o primeiro e não lembra, vamos recordar algumas coisas: McCall é um ex-agente do FBI que tenta viver uma vida tranquila depois de tudo que passou, incluindo a morte da esposa; Robert resolve sair um pouco de sua vida quase perfeita (levando em consideração que ele é extremamente perfeccionista, chegando quase ao TOC) ao ter uma conhecida/amiga quase morta por uma gangue russa de prostituição, se tornando um justiceiro, com a missão de proteger aqueles que não conseguem ser protegidos.

Na sequência de O Protetor, McCall continua vivo e protegendo as pessoas. Ele é basicamente um super-herói, só que sem poderes ou armas especiais (inclusive tem o mesmo dublador do Super-Homem #SalveGuilhermeBriggs), a diferença é que ninguém sabe quem ele é e como consegue fazer isso. Entretanto, ainda que não tenha poderes, ele tem uma incrível habilidade, calcular todos os seus movimentos e os dos outros ao seu redor em uma luta e ainda coloca um tempo máximo para a ação. Agora como motorista de aplicativo, fica mais fácil para ele descobrir qual o seu próximo passo, além disso, assume o papel de pai, amigo e conselheiro na medida em que se precisa deles.




Dessa vez, Robert terá um desafio maior que o primeiro, alguém está matando os agentes de sua antiga organização. Ele terá se envolver mais uma vez com seu passado e encontrar quem está fazendo isso e a motivação por trás. Além disso, tem que contar com várias reviravoltas em suas investigações até o final.

É um filme cheio de pontos altos. O destaque fica para a trilha sonora do filme que está deslumbrando. Para um filme de ação/policial, não se espera tanto silêncio, fugindo do clichê de explosões, tiros para todos os lados e uma cidade que é toda afetada por uma simples briga de herói e vilão.

Outro ponto alto do filme são as atuações de Denzel Washington e Dave York, que, como sempre, está muito bem desenvolvida. Denzel nos leva à uma catarse de sentimento junto com seu personagem, nos fazendo sentir a dor emocional, o modo como ele protege os que ama e até a dor de perder a esperança.




Como nem tudo é um mar de rosas, há alguns pontos baixos. O filme tem mais de 2 horas de duração e em vários momentos o foco da narrativa principal se perde e pode chegar a ser cansativo para quem assiste, já que várias outras "sub-missões" acontecem enquanto a ação principal ocorre. (Devo acrescer que algumas dessas missões sejam melhor que a principal).

Outro ponto negativo é/são o(s) antagonista(s) da trama. O meio cinematográfico parece está com um grande problema para criar bons vilões e fazê-los adoráveis pelo público (quem não ama Lord Voldemort, Darth Vader e até o Coringa?!). O grande problema é o modo como o antagonista é apresentado, as suas motivações e o modo como ele haje. Tudo é muito raso, a motivação é excessivamente infantil, mas crianças conseguem resolver seus problemas melhor que esses caras. 




Devo assumir que não sou o maior fã desse tipo de filme, mas não tive como não me encantar com tudo que eu via na tela.

O Protetor 2 estreia dia 15 de agosto nos cinemas brasileiros. Não perca!!!



INDICAÇÃO DE FILME

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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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