Editora: St. Martin's Griffin
Páginas: 352
Sinopse: Perséfone May ficou sozinha a vida toda. Abandonada quando criança e arrastada pelo sistema de adoção, ela não quer nada mais do que pertencer a algum lugar. Para alguém. No entanto, Perséfone é tão estranha quanto solitária. Coisas inexplicáveis acontecem quando ela está por perto - mudanças no clima, objetos inanimados levantando voo - e aqueles que procuram trazê-la para sua família rapidamente a expulsam. Para enfrentar a situação, ela nunca se apega, nunca faz amigos. E ela certamente nunca namora. Fazendo biscos e sempre mantendo as malas pela metade, Perséfone está acostumada a se locomover, trocando de cidade por cidade quando a curiosidade sobre seu comportamento excêntrico inevitavelmente chama atenção indesejada. Depois de uma exibição acidental e pública de poder, Perséfone sabe que é hora de seguir em frente mais uma vez. É sorte, então, quando ela recebe um e-mail da única amiga que ela conseguiu manter, convidando-a para a evasiva Ilha Wile. O momento não poderia ser mais perfeito. No entanto, ao chegar, Perséfone descobre rapidamente que Wile não é uma ilha comum. Na verdade, pode conter exatamente as coisas que ela tem procurado por toda a vida.
Respostas. Família. Casa.
E algumas coisas ela não queria. Como maldições de 100 anos e uma rivalidade familiar ainda mais antiga. Com o tempo se esgotando, o amor pode ser a magia que salva a todos.
Mês de outubro é o mês das bruxas e leituras temáticas não poderiam faltar não é?
Persephone levou uma vida solitária por anos. Desde cedo ela soube o que era o abandono e ser diferente de todos os outros. Coisas estranhas acontecem quando ela olha nos olhos de pessoas comuns. Depois de mais um desses estranhos acontecimentos, Persephone resolve aceitar o convite de sua única amiga Hyacinth e ir visitá-la na paradisíaca ilha de Wile. Ao chegar lá, Persephone May descobre que é nada mais nada menos que uma bruxa, uma que tem o poder de quebrar uma antiga maldição e é assim que ela encontra sua família. Porém, nada é o que parece e Persephone vai descobrir muito do que estava oculto por centenas de anos, incluindo um misterioso bibliotecário.
Minha primeira experiência com a escrita dessa autora e eu confesso que sofri um pouco, pois descrições muito detalhadas e cenas desnecessárias tornaram essa leitura muito parada e as vezes até monótona até a metade do livro. A narrativa ganha fôlego em seus 30% finais, mas isso não foi o suficiente para me convencer já que alguns acontecimentos acabaram meio atropelados.
O romance entre Persephone e Dorian, por exemplo, poderia ter sido melhor explorado se algumas cenas fossem mais estendidas. Dorian é aquele mocinho que poderia ter dado muito mais se tivesse aparecido mais na narrativa.
Por outro lado, personagens interessantes como Ariel acabaram ganhando um maior destaque onde não deveriam. A história dela com Hyacinth não ganhou a força que deveria.
Se a parte final do livro tivesse sido melhor distribuída na narrativa, talvez esse livro tivesse sido espetacular, pois a história de True e Amara, as bruxas que originaram maldição, é interessante e foi bem estruturada, mas no começo e no fim do livro.
Enfim, muito potencial, mas não muito bem trabalhado.